torsdag, juni 30

*

( deve ser lido com pronúncia sul-americana )

esse amor de você
é coisa vista coisa feita
faz nada do que deve ser
é meio éfe, meio éme
vai à cidade
e erra de caminho
anda pela rua
e ninguém vê
fica pastiche
fica pastel
meio de bem, meio belém.

esse amor de você
assim cheio de oh
amor sessão das cinco
de versos que não rimam
cílios que não colam
cartas que não servem
e você
em todas as datas
em todas as castas
em todos adeus maria júlia
aqui d´el rei

esse amor de você
emigrado ideológico
amor picasso
amor de terra em terra
risco no chão
sujeira no lençol
esse amor de você
amor sintaxe por encomenda
com varandas floridas
sobre a andalucia
ay, que cantán, que dicen
las mujeres de granada?

esse amor de você
que ninguém viu
secreto, estuprado
amor heroína
todo roxo por dentro
cubista, perverso
esse amor de você
sem alfândega
marinheiro ou jornal
amor à chuva
ai esse amor de inverno
amor dos aflitos
astrológico
amor lady of blues
esse amor de você
assim todo o baby
amor na hora do terço
rogai por nós, rogai,
o yes, ne me quittes pas,
amor como o tempo
vai, que vai, que vai

esse amor de você
conterrâneo confiscado
amor de fazer pausa
sem mocinho e far west
amor copypaste
pão nosso de cada dia
esse amor de você
a morrer de amor
e colesterol .

don´t know where i´ll go but i ain´t lost

by nuit blanche

the sound of wind sings along with me
don´t know where i´ll go
but i ain´t lost
the south is big my friend

and i´ll go i´ll go i´ll go
don´t know where i´ll go
but i ain´t lost

i´ve read so many books
but never got the truth
sent away all letters and goodbye kisses

now i´ll go i´ll go i´ll go
don´t know where i´ll go
but i ain´t lost

each night i whisper and pray
there is a road for every man
and there is a road for every soul

and i ´ll go ill go i´ll go
don´t know were i´ll go
but i ain´t lost

débito directo

vou olhar para ti até que me caiam os olhos. isto não é uma afirmação de incontido lirismo, atente-se. olhar o verso na diagonal pode causar distorção óptica. o poeta recomenda: o consumo excessivo de matérias poéticas pode suscitar anomalias várias. há poetas que põem de tudo nos seus poemas, frigoríficos, aves, ervas daninhas, veneza ou o mar.
aqui há quem abra a boca e diga, ah, o mar. pois é. há poetas que põem o mar nos seus versos e depois calçam galochas.
há também os que vão de barco e ficam perdidos. nesse mar que fica nos versos não há rotas marítimas. só rotas poéticas, mas, como sabem, essas estão todas trocadas.

vou olhar para ti até que me caiam os olhos, repito . não tenhas medo. és tão bonito que não me cabes no texto. pois é. fica quieto então, não fales, não te mexas, não te dispas. não quero sexo. só quero mesmo olhar para ti e esperar que me caiam os olhos.

"You talkin' to me?"You talkin' to me?"You talkin' to me?



taxi driver, scorsese

onsdag, juni 29

chocolat chaud

premeditar o erro pode ser uma boa maneira de começar a acertar.

That'll Be The Day *

não sei por que razão, mas os meus amigos começaram a chorar copiosamente nos últimos tempos. vêem um filme e choram, recordam a namorada e choram, ouvem la traviatta e choram. sem culpa, sem disfarçar, sem receio de opiniões reprovadoras. ao que parece, tal verve lacrimejante passou a ser de bom tom, a granjear mesmo devoções femininas.

continuo a manifestar clara preferência pelo tipo john wayne de masculinidade. no meu mundo ideal homem chora, mas disfarça. de floridinhos-gaja estamos nós fartas.






* resmungo de john wayne em « the searchers » de john ford




tirsdag, juni 28

é bom ter sempre presente que a idiotice é perfectível. se deste a mão à pessoa errada e bateste num pacifista, foste um idiota melhor. se te deram os parabéns há não mais do que 72 horas, deves ser também um idiota. não te preocupes, somos muitos. à força de sermos tantos, até já há quem ache que somos institucionais. ouvimos e calamos. temos medo, mas disfarçamos e vamos dizendo que não porque ouvimos dizer que sim. somos ton sur ton. somos idiotas. damos o corpo, a esmola e a paciência, só não damos por nós.
entretanto, somos felizes, idiotamente felizes. no fundo, ainda bem: as pessoas sérias são idiotas que erraram de caminho.

so they say

playback

quem chega a casa procura o corpo e morre
quem sai leva um morto que sabe o caminho

correspondências

o comboio leva gente,a gente leva o mundo,o mundo não sai do sítio.todos os lugares com gente são lugares do lado errado. o gato passa devagar para não afligir a velhice,o cão dorme quieto para sonhar com a vida. o homem discursa para criar animais.

tu,tu,tu,tu,tu,tu,tu,tu

o mundo devia ser um imenso aeroporto . os aeroportos são uma onu que deu certo.

mandag, juni 27


Conto de Verão,Erich Rohmer
agora dizem-me que parecemos ter acabado de sair de conto de verão. só não sei se isso me deixa como solene, margot ou lena. deixa-me aqui, de certeza.
que música há-de sobrar duma estação onde já não estamos?


lørdag, juni 25

nas próximas 48 horas

estamos em retiro e só atendemdos emergências previamente comprovadas

fredag, juni 24

colóquios

cac 40 says: então, continuas mal das costas?
psi 20 says: sim, estas quedas não me têm feito nada bem.

poesia visual

tough guys

de que adianta saber poemas do paul eluard de cor se ainda tens medo do escuro?

refrigerante

para evitar falar sozinha pela rua, ela seguia repetindo: não posso falar, não posso falar.
e ficava muito espantada se a olhavam como se estivesse, efectivamente, a falar sozinha pela rua.

torsdag, juni 23

deve haver algo de errado nisto

quanto mais cínica sou, mais graça me acham.

zen pen

ela era tão teimosa, mas tão, tão teimosa que decidiu ser daltónica .

contrato sem termo certo

nenhuma lei laboral me deixará pedir auto demissão?

compêndio da vida amorosa

trancas à porta e alguns versos mancos.

interrogação nada retórica

por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?por que raios?

onsdag, juni 22

Écrire I

Un livre ouvert c´est aussi la nuit .

Je ne sais pais pourquoi, ces mots que je viens de dire me font pleurer.

Marguerite Duras, pag. 29

Écrire II

Le Vice -consul c´est un livre que partout on a crié sans voix. (...) C´est vrai, il hurlait chaque jour le vice- consul...mais d´un lieu pour moi secret. Comme chaque jour on prie, lui il hurlait. C´est vrai ça, il criait fort et dans les nuits de Lahore il tirait sur les jardins de Shalimar pour tuer. N´importe qui c´était l´Inde entiére en état de décomposition. Il hurlait chez lui, à la Résidence, et quand il était seul dans la nuit noire de Calcutta desert. Il est fou, fou d´intelligence le vice-consul. Il tue Lahore toutes les nuits.

Marguerite Duras, pag. 21

Écrire III

Rarement à ces amants, je donnais mes livres à lire. Aux amants, les femmes ne doivent pas faire lire les livres qu´elles font.
( ...)
Comme j´ecrivais, il fallait éviter de parler des livres. Les hommes ne le supportent pas: une femme qui écrit. C´est cruel pour l´homme. C´est dificille pour tous.

Marguerite Duras
pergunta da tarde, sem substâncias psicotrópicas à mistura: os meus olhos ficaram verdes, não foi?

( adenda nocturna: evitar pensar em pessoas de olhos verdes. os efeitos podem ser contagiantes. )

entretanto

chega-nos a primeira dor de costas e entendemos, finalmente, por que razão o cartão jovem expira aos 26 anos.

tirsdag, juni 21

epistolografia

têm muita arte as cartas que não enviamos, recordo-me de já ter pensado.
e as que enviamos?catástrofes que preferimos esquecer?

a queda pelos homens do sul, parte II

winter exposes the nests
and i m gone
i m a southern bird
that stayed north too long

palimpsest, smog

tempo de antena

para converter aos meus renitentes amigos ao « agustinismo», vamos proceder a pelo menos uma postagem diária de agustina bessa luís:

O mar é licencioso;um barco é um território licencioso.Os seus cordames, as velas, o baloiçar, o salpicar da espuma, as nuvens que ele tem como protecção ou ameaça, o natural dos seus cardumes em flecha pelo ventre do mar, o respirar das baleias como um grande rim que vagueia, a permissão da sua solidão sem leis, os segredos, os tesouros, o grito das aves que acordam com um sentimento da terra, tudo isso interioriza um prazer e dá asas ao desejo que poucos homens conseguem ignorar. Pelo que Baltar era mais diabo do que eu o pinto.

As Terras do Risco , pag. 251

mandag, juni 20

- O Sauterne dizem que fica mais doce porque as uvas são colhidas por mulheres.Devia ficar avinagrado e turvo desde o lagar.
- Que sabemos nós das mulheres?
-Vamos, não são nada de muito complicado. São dadas a encantamentos, e adivinhações e à magia, mas fazem isso para nos assustar.Mas não têm complicação nenhuma.Não há muito para saber sobre elas.
- Diz isso com pena.
-Digo isto com amor.
Ele pôs a girar o copo nos dedos. Baltar foi apagar as luzes e ficou só no bar uma lâmpada, como num santuário.

Agustina Bessa Luís
As Terras do Risco , p. 131

i speek english to

há quem coleccione selos, conchinhas ou pêlos púbicos. já eu colecciono anúncios de professor.
hoje fiquei particularmente exultante, já que recebi um prospecto de gabarito internacional.
o professor baba [sim, justamente, eu ainda estou a ler babá, mas pode não ser o correcto] clama ter «vindo do centro mais importante de Astrologia».

depois das promessas comuns, do impecável currículo onde não falta a menção a « especialista em todos os problemas» [e note-se que amor está entre a listagem dos problemas, o que só vem confirmar uma suspeição antiga cá da casa], avança-se com um : i speek english to.
aplauda-se finalmente o multilinguismo no mundo do oculto.

precipitações

como foi possível avançar-se com a emancipação feminina sem reparar que os abridores de latas são, na sua maioria, disfuncionais?

13:09

meio- dia de todas as coisas
telhados lentos à espera do sol

somos nós
ou alguém escutando
as mesmas coisas
quem fez do caminho
esta atenção imperfeita?

crescemos mais que os girassóis
fomos pelas noites e já não havia sono
veio o mar e o mar ficou por perto

mas talvez dentro do mundo
alguém ainda breve saiba
que escutar é já uma prece.

janeiro,fevereiro,março,abril

o meu maior talento é lembrar-me de ti.
posso quase não saber o ano em que nasci, mas sei de cor o teu rosto e todos os seus sorrisos.

søndag, juni 19

chico buarque

como mulher de mentira é muito melhor que a maioria das mulheres ditas de verdade.
eu troco já para joana francesa. sem hesitação .

nariguda

talvez os amores da minha vida tenham sido antes de tudo uma questão de nariz.
acho que tive sobretudo casos amorosos com demonstrações olfactivas . só depois vieram outras coisas como a prateleira dos livros, o recorte frásico, a cosmovisão, o sentido estético e demais apetrechos metafísicos.

1,2,3

agora que aterrei, permitam-me velar primeiro pelos debilitados jacintos.

torsdag, juni 9

reflexão antes da pausa

cedência de prioridade à direita. aos poucos a noção interiorizou-se.
e eu não sou, por credo, uma cidadã automobilizada.
e agora, sim, até já.

onsdag, juni 8

a ares

vamos a ares e voltamos para a outra semana. alguém me regue os jacintos por favor!

it´s just history repeating itself

all moral sense is gone, it´s just history repeating itself. o meu pessimismo antropológico veio deslocado, mas a tempo de ficar. everything is falling, dear, it´s just history repeating itself.

georges de la tour



La Madeleine à la veilleuse, vers 1640-1645




christus rex

aviso à navegação

para seguir atentamente: os folhetins de mara marvel.

abuso de poder

hoje, em spinhô sur mer, nem a nortada nos salvou da canícula. o cerco à província começou .

ridendo

vou rir-me de ti até não poder mais. rir da tua falta de jeito para ser crescido, do teu medo de ser ridículo, do teu cabelo sempre penteado. depois rio-me da tua solidão, muito alto, todos os ossos a tremerem porque sou grande, muito grande, e ocupo esse teu espaço donde todos partiram porque ninguém te atura.
tanta certeza para quê se continuas com medo? vão dizer-te isto e aquilo, tudo mentira, mas vais achar que sim, ficar irritado, deixar de dormir, dizer -me depois que não sabes, o que é isto afinal, e eu a rir, a rir tanto de ti que te faço chorar. tens muito jeito para ser inútil, tens muitas palavras que ninguém sabe ouvir, vou rir-me de ti até não poder mais , rir muito até saber que nunca me impressionaste.

index

no rol de audições proibidas: rosie thomas.
é muito inconveniente deixarmos a autobiografia censurar a arte.

tirsdag, juni 7

o palco

se as pessoas não mudam verdadeiramente, pelo menos podem tentar disfarçar muito bem.

eu sabia que isto estava escrito nalgum lugar

meio-dia

sou este guindaste no meio da obra
quando a obra fica sem ninguém
e os carrinhos dos varredores ao meio-dia
quando a sua passagem lembra um quase funeral
com quase gente
triste consolação de morrer aos bocadinhos, ao meio-dia,
como quem esquece
que um dia é que é
flores e missa e nós sem rumo
sou este pão amolecido que as tuas mãos levam à boca
a vida ao canto da boca, à espera que lhe digam
bom dia, passa bem

e enquanto vamos indo somos a guerra de ter mãos que transpiram
que trazem barcos e dizem adeus
mãos brancas a enganar a cor do medo
avisto as tuas mãos com sono, paradas
é meio-dia, ninguém se levanta
está tudo contra nós, este poço onde sopra o teu nome
esta sombra
onde canto para ter morada
isto aqui, este mau hálito de ter nomes para dizer
e ninguém a chegar
onde ficaram meus sete reinos, minhas sete mulheres,
minhas horas de sol maior ?
era tudo tão perto de nós
as rosas que só eram rosas nos teus dedos,
o trigo que era trigo no teu corpo, e só nele,
era o mar, o mar todo, inteiro só de o dizer,
mar, a boca toda azul,
o rosto todo de sal
o coração todo de horizonte
e nós a maré
o pescador deitado por dentro do santo
o barco no osso que abraçava o mundo
se ainda fosse assim
e não este jornal velho
esta vida repetida
este meio-dia de obras paradas e rosas de plástico
se ainda houvesse cartas por escrever, e já não há,
se fosse por aqui que te encontrasse e não é
se esta hora fosse
só um meio-dia e não a vida inteira
a empurrar-nos, a dar o sinal horário,
a atravessar crianças para a escola
e adultos para o lixo , se , fica-me tão bem o se,
a mim que digo que quero ir
e fico, entalada em tantos se que me esqueci
como é levantar da cama
é ainda este meio - dia parado e não há como enganar a boca:
os meus nomes sujaram a terra

in illo tempore

alexandra diz:
mas agora tou mais zen que o dalai lama
Alan diz:
que bom!
Alan diz:
eu já fui zen, mas agora sou um homem moderno

do amor

eu sei, o banco verde onde estamos sentados é vermelho. eu sei, mas vou continuar a dizer: este banco amarelo é mesmo giro .

søndag, juni 5

1 de 1

finalmente acabei comigo, com a mania de pensar bonito.
conheço a alegria de me sentar para não esperar nada. abro o livro, fecho o livro e o mundo continua no mesmo lugar, eu com os pés em cima dele, ele a olhar para mim, os dois a ver quem desiste primeiro e bate com a porta.
a primeira evidência é que os meus olhos não inventam nada, está tudo do lado de fora. se os fecho fico vazia e perfeita e não sei como é pensar bonito. finalmente.

a tia de todas as tias

observando a genealogia dos condes portucalenses, um nome se demarca: gontinha guterres. proto-tias na formação da nacionalidade.

torsdag, juni 2

Nee

No Celeiro

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