lørdag, juni 19

uma desrazão

perguntei-me a razão de ser de ter este blogue e não achei alguma suficientemente plasusível , se é que era sustentabilidade lógica o que eu buscava.
as opções da minha vida têm sido feitas com um pé na essencialidade da desrazão e da provisoriedade.esta será mais uma.
não sei se uma não - razão é uma desrazão.
as palavras são tijolos mentais que me pesam e estes textos-muros uma engenharia provisória onde me disfarço.
rege-me o acaso e essa é a matéria deste blogue.isso e o que sobrar ao fim do dia entre as minhas vão vazias.
daí que eu queira estender a minha retina até ao céu.não sei se há nuvens no céu da boca,mas josé angel valente falava num poema de um anjo no céu da boca do poeta.
não decidi ainda qual o céu onde estender a retina.
dessa busca e dessa espera cresce uma saliva de contornar voos e sobre isso ergo o que sobra depois da palavra.

o olhar

no centro do rosto , o olhar.
é nos olhos que vive a luz e ,por vezes,também na pele.
o mundo invade o que se esconde por debaixo das pálpebras,com tanto barulho que pode apetecer deitar nelas o silêncio onde habitam as nuvens.
grandes massas de silêncio azul.porque há horas em que apetece fugir do mundo e ficar mais perto do céu.

No Celeiro

  • juni 2004
  • juli 2004
  • august 2004
  • september 2004
  • oktober 2004
  • november 2004
  • desember 2004
  • januar 2005
  • februar 2005
  • mars 2005
  • april 2005
  • mai 2005
  • juni 2005
  • juli 2005
  • august 2005
  • september 2005
  • oktober 2005
  • november 2005
  • desember 2005
  • januar 2006
  • februar 2006
  • mai 2006
  • juni 2006
  • juli 2006
  • august 2006
  • oktober 2006
  • november 2006
  • desember 2006
  • juni 2007
  • september 2007
  • november 2007
  • desember 2007
  • februar 2008