onsdag, juni 8

ridendo

vou rir-me de ti até não poder mais. rir da tua falta de jeito para ser crescido, do teu medo de ser ridículo, do teu cabelo sempre penteado. depois rio-me da tua solidão, muito alto, todos os ossos a tremerem porque sou grande, muito grande, e ocupo esse teu espaço donde todos partiram porque ninguém te atura.
tanta certeza para quê se continuas com medo? vão dizer-te isto e aquilo, tudo mentira, mas vais achar que sim, ficar irritado, deixar de dormir, dizer -me depois que não sabes, o que é isto afinal, e eu a rir, a rir tanto de ti que te faço chorar. tens muito jeito para ser inútil, tens muitas palavras que ninguém sabe ouvir, vou rir-me de ti até não poder mais , rir muito até saber que nunca me impressionaste.

No Celeiro