ó portugal dos pescadores de espinho
ó portugal dos pescadores de espinho
espinho do suicida laranjeira espinho praia
antiga amiga e conhecida de unamuno
a praia dos seus últimos passeios portugueses
angústia atlântica e odor ó dor olor a campo
praia que so' existe quando alguém a veste
coisa que foi somente quando tu mulher a viste
* excerto do poema odeio este tempo detergente, ruy belo ( o perdão pelo truncamento )
( da minha janela avisto os barcos destes pescadores, os mesmos,quase os mesmos. cada dia menos. cada dia menos mulheres de preto que falam alto e têm pernas grossas.
ouço também o sino da capelinha de s.pedro, no bairro piscatório.por causa de capelas assim, pequenas e toscas,cheirando a flores frescas, capelas donde se ouve o mar, sinto-me crente, mesmo que isso seja impossível.
por causa deste cheiro a mar e destas vozes,por causa da nortada sei onde não tenho medo de estar vazia.
ó portugal dos pescadores de espinho, se eu soubesse aqui nascer )
espinho do suicida laranjeira espinho praia
antiga amiga e conhecida de unamuno
a praia dos seus últimos passeios portugueses
angústia atlântica e odor ó dor olor a campo
praia que so' existe quando alguém a veste
coisa que foi somente quando tu mulher a viste
* excerto do poema odeio este tempo detergente, ruy belo ( o perdão pelo truncamento )
( da minha janela avisto os barcos destes pescadores, os mesmos,quase os mesmos. cada dia menos. cada dia menos mulheres de preto que falam alto e têm pernas grossas.
ouço também o sino da capelinha de s.pedro, no bairro piscatório.por causa de capelas assim, pequenas e toscas,cheirando a flores frescas, capelas donde se ouve o mar, sinto-me crente, mesmo que isso seja impossível.
por causa deste cheiro a mar e destas vozes,por causa da nortada sei onde não tenho medo de estar vazia.
ó portugal dos pescadores de espinho, se eu soubesse aqui nascer )
1 Comments:
Lusitania Felix
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