tecto
exponho-me porque sou carne viva e estou muito inteira comigo.
tenho mais silêncio que ouvidos, mais coração que sentido e nos meus olhos não cabe tanta paisagem.as sombras cobrem-me o corpo onde a pele já se gastou e dançam nos meus ossos confusos.
já quis barcos dos meus ossos, mas eu era árvore e o pão que me saciava a fome.
de repente emagreci e vi, mais tarde, que eras tu quem assim me desenhava, em linha, atando o coração.
e foi assim magra , assim despojada de todos os incêndios e pertenças , assim sem cheiro ou animal,quase sem pulso e sem cacto , que fiquei maior.
fiquei apenas maior que eu,carne viva onde me submerso, onde fujo .
tenho mais silêncio que ouvidos, mais coração que sentido e nos meus olhos não cabe tanta paisagem.as sombras cobrem-me o corpo onde a pele já se gastou e dançam nos meus ossos confusos.
já quis barcos dos meus ossos, mas eu era árvore e o pão que me saciava a fome.
de repente emagreci e vi, mais tarde, que eras tu quem assim me desenhava, em linha, atando o coração.
e foi assim magra , assim despojada de todos os incêndios e pertenças , assim sem cheiro ou animal,quase sem pulso e sem cacto , que fiquei maior.
fiquei apenas maior que eu,carne viva onde me submerso, onde fujo .
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