lørdag, oktober 29

inside out

não há nada do avesso, do outro lado, o de dentro, já não sou eu mas aquilo que apenas sente e age, o que não é visível.
desse outro lado é noite, mesmo se os olhos repetem é dia, que azul está hoje o céu, é noite aí, desde o primeiro dia que é só isso: noite.
não há nada do avesso, nem o teu nome a fazer um peixe dentro do aquário que eu seria, nem a tua mão a levar-me por este caminho mudo.

talvez fosse apenas um avesso, há muito tempo atrás, e por solidão eu tenha chegado ao lado de fora: o corpo a começar.

No Celeiro