para a lídia
Sobre poemas de Avraham ben Itzhak
por sete caminhos, uma lua, um veneno,
por sete caminhos partimos,
na mochila do ar, no barco do vento.
na floresta azul logo nos perdemos,
na estrada, no medo, no mudo segredo,
pelas sete partidas nos rompemos.
ao dia o dia um sol cinzento lega
a noite a outra noite se lamenta
amanhá morreremos sem palavras.
e no dia da marcha estaremos à porta
e próximos enfim, se o coração exulta.
o dia ao dia dá um sol, radiante,
a noite em outra noite verte estrelas,
felizes que semeiam e não colhem,
sabem que o seu coração está clamando no deserto
nos seus lábios floresce o silêncio,
por sete caminhos partimos,
por sete caminhos partimos,
na mochila do ar, no barco do vento.
na floresta azul logo nos perdemos,
na estrada, no medo, no mudo segredo,
pelas sete partidas nos rompemos.
ao dia o dia um sol cinzento lega
a noite a outra noite se lamenta
amanhá morreremos sem palavras.
e no dia da marcha estaremos à porta
e próximos enfim, se o coração exulta.
o dia ao dia dá um sol, radiante,
a noite em outra noite verte estrelas,
felizes que semeiam e não colhem,
sabem que o seu coração está clamando no deserto
nos seus lábios floresce o silêncio,
por sete caminhos partimos,
por um regressamos.
António Franco Alexandre, Primeiras Moradas ( 11 ) , Poemas, Assírio e Alvim, p.285
António Franco Alexandre, Primeiras Moradas ( 11 ) , Poemas, Assírio e Alvim, p.285
2 Comments:
obrigada!! é lindo!! e logo de um dos meus livros favoritos do poeta.
Parabéns pelo vosso blog. Considero os assuntos que abordam muito pertinentes. Quando puderem vão ver também o nosso e digam-nos coisas.
Começámos há pouco tempo.
http://doismaisdoisigualacinco.blogspot.com/
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