torsdag, mai 12

bétadine

bétadine dormira sobressaltadamente.

o conde g. não respondia às suas missivas e madame de t. demitira-a, subtilmente, dos únicos contactos sociais que interessam a uma jovem de boas-famílias em exílio veraneante.


um imenso tédio se adivinhava, quando bétadine foi supreendida pela chegada do primo.

fazia anos que bétadine não avistava o garboso j. , generosa e intrépida companhia de donzelinhas provincianas, voluntariamente alistado no exército de salvação nacional, furtando-se, assim, à oteliana fúria de certo marido menos dado às benevolências morais da hodiernidade.

bétadine exultou, mas fingiu uma frígida indiferença que para j. nada mais era senão um gracioso artíficio ao serviço da sua airosa distracção bucólica.
prometia-se uma auspiciosa estação em p. le -bain e bétadine haveria de ser a principal protagonista do longo relato que agora principiamos.


( ok, betadine é apenas uma solução dérmica amarelada,ok,preferem sempre a verdade dos factos,não é?ok)


to be continued

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