onsdag, august 11

aflição

disponho os talheres
abro o pão
e fico assombrada no miolo vazio do meu nome

hoje soube de tanto
porque não havia quem me abrisse a porta de casa.

mastigo devagar e piso o escuro
não sei quantas réstias de mim serei amanhã
mas por ora
sobra-me o pão
e o silêncio que os vidros trazem.

No Celeiro