aflição
disponho os talheres
abro o pão
e fico assombrada no miolo vazio do meu nome
hoje soube de tanto
porque não havia quem me abrisse a porta de casa.
mastigo devagar e piso o escuro
não sei quantas réstias de mim serei amanhã
mas por ora
sobra-me o pão
e o silêncio que os vidros trazem.
abro o pão
e fico assombrada no miolo vazio do meu nome
hoje soube de tanto
porque não havia quem me abrisse a porta de casa.
mastigo devagar e piso o escuro
não sei quantas réstias de mim serei amanhã
mas por ora
sobra-me o pão
e o silêncio que os vidros trazem.
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