perhappiness*
talvez eu não saia mais daqui.
talvez não haja mais cidades em redor porque te repeti a cada palavra. tantos barcos ainda no mar e eu quase sem mundo, sem bocas que pensem azul, sem rua onde te diga adeus.
talvez antes de ti o silêncio fosse o beijo não acontecido, ou a criança e a sua sombra num sorriso sem tempo, mas agora é este corpo que cai e devagar regressa ao seu vazio.
talvez as flores morram porque já não sei como se diz que existes .
talvez a tua mão para sempre fechada tenha roubado o que te quis dar.
o dia, o mar e as casas vazias dizem o teu nome, mas talvez seja apenas o vento.
talvez não haja mais cidades em redor porque te repeti a cada palavra. tantos barcos ainda no mar e eu quase sem mundo, sem bocas que pensem azul, sem rua onde te diga adeus.
talvez antes de ti o silêncio fosse o beijo não acontecido, ou a criança e a sua sombra num sorriso sem tempo, mas agora é este corpo que cai e devagar regressa ao seu vazio.
talvez as flores morram porque já não sei como se diz que existes .
talvez a tua mão para sempre fechada tenha roubado o que te quis dar.
o dia, o mar e as casas vazias dizem o teu nome, mas talvez seja apenas o vento.
* paulo leminsky
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