lørdag, januar 8

noite branca

não há noites vazias, apenas caminhos por inventar.
toda a luz é a possibilidade da sua sombra e onde eu fico há tanto silêncio como festa, tanto vento como barcos. sei porque levo o mar até ao cais, estendo o céu por onde não estou e aguardo as horas para as deitar fora.
não há dias claros, apenas palavras mais exactas. daqui a nada é manhã, daqui a nada é tudo outra vez igual: caminhei tão depressa que a noite acabou .

No Celeiro